Poucos ignoram a figura de Fidel Castro. Talvez um ou outro se lembre que Fidel ficou 49 anos no poder. Muito poucos sabem como se deu a revolução cubana de 1959. Através desta revolução, Cuba foi o último país latinoamericano a atingir a independência. A proposta de Soy Cuba é, além de ser propaganda socialista e mostrar as condições que a ilha enfrentava antes da revolução, apresentar-se como obra de arte.
A fotografia do filme é fabulosa, a câmera viaja por espaços grandes em tomadas longas, a luz tem um tratamento diferente de um preto e branco convencional. Ao final de cada uma das quatro estórias que compõem o filme, uma poesia descreve o sofrimento cubano. A musicalidade do filme se faz presente. Por fim, as estórias não são de Fidel ou Che, mas de pessoas comuns do povo pobre: o camponês que perde sua lavoura de cana para uma empresa americana, a prostituta favelada que frequenta casinos, o estudante que precisa lidar com a tropa de choque e o camponês que sobe a Sierra Maestra para juntar-se aos guerrilheiros.
Soy Cuba / Я Куба, Já Kuba | |
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Direção | Mijail Kalatozov |
Produção | Bela Fridman Semyon Maryakhin Miguel Mendoza |
Guião | Enrique Pineda Barnet Yevgeny Yevtushenko |
Dados e cifras | |
País(é) | Cuba URSS |
Ano | 1964 |
Género | Drama |
Duração | 141 minutos |
Um comentário:
Pessoal do Cine, já estava com saudades dos filmes legendados....
Mas é isso aí o trabalho continua,]
Valeu, e estarei nessa sessão
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